segunda-feira, 14 de abril de 2008

Estágio

O curso tem estágio obrigatório, droga. Eu sei que devia ter considerado isso antes de fazer o curso, eu sei. Mas nem pensei, liguei o foda-se e fui. Não me arrependo. Porém, o que me massacra agora é o seguinte:
a) Todas as aulas de didática, práticas de ensino e disciplinas afins, são um porre horroroso! Gente cretina tentando impor métodos idem;
b) Não posso concordar que essas pessoas me ensinem coisas que deixaram o ensino (notadamente o de língua portuguesa) como está;
c) Pra não falar do ensino de língua inglesa, inexistente - e isso sendo bonzinho.

Com base no acima exposto, me digam pq raios eu tenho q fazer a [piiiiiiiiiii] do estágio?! Pq é obrigatório, oras. Respirarei fundo e... sei lá o q. Então, fim de post.

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

40 anos do álbum branco


Eu acho o Jamari França, do Globo Online, o grande jornalista de música do Brasil, hoje. Por um elenco de motivos básicos: não tem vergonha de assumir o que gosta e o que não gosta, não tem o hábito de desancar tudo aquilo que não é do seu apreço, não é arrogante, não é metido a saber mais que todos que não seguem sua cartilha, não fica de plantão esperando a nova "melhor banda de todos os tempos da última semana", essa doença alternativa que toma conta do jornalismo musical (do mundo; com a diferença que os daqui só ruminam o que vem de fora, sem qualquer senso de ridículo), não tem vergonha de dar opinião sobre temas espinhosos com a sinceridade e o bom humor peculiares, tem um texto excelente e, last but not least, entende muito do riscado. Isto exposto, só me resta recomendar seu blog e a série que ele escreve sobre os 40 anos do Álbum Branco (White Album), ou "The Beatles", como está na capa, dos... Beatles, ora.
Você é daqueles que acham que os rapazes de Liverpool têm a fama de "melhor banda de todos os tempos" de forma gratuita e injusta, fruto apenas de um bom marketing? Então faça um favor à sua inteligência: clica aqui, lê, clica aqui e lê também. E aguarde com fervor os outros 02 posts da série.
A imagem é de um poster de divulação do álbum, também tirado do blog do Jama.

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Qual é a nota?

Eu já me lasquei em alguns momentos, na minha vida acadêmica, por expor o que penso de peito aberto. Acreditava, de forma ingênua, que era possível, na universidade, um debate pautado por idéias. Por pontos de vista e visões de mundo. Onde o que reinava era o argumento, o fato, a investigação, a busca pela verdade - e a humildade, caso o erro apareça. Já tive nota descontada, desdém de professor, o escambau. Acabei realizando que as pessoas são escravas de suas convicções e de seu status. Disse "suas" e já corrijo: são escravas de suas convicções ideológicas. São escravas das convicções de seu grupo social. Como Rover não anda em bando, se dá o direito de ser livre. Se há algo a ser escravo, é da minha consciência, dos meus princípios. Só os burros têm certeza, já ouvi algo assim. Adiante. Tudo isso pra chegar nas 02 provas que fiz hoje: Estrutura e funcionamento da educação básica e Didática geral. Você que não cursa letras, ou mesmo pedagogia, tá boiando? Segue trechos da apostila da primeira matéria:

"Vale a pena aqui recordar que fomos colônia de exploração, povoada com o excedente que a Europa rejeitou e isto ficou fortemente marcado no inconsciente coletivo do povo brasileiro."

"Na verdade, o modelo de sociedade, de desenvolvimento adotado, concentrador de renda, segregacionista, baseado no acúmulo de capital das elites, acabou por influenciar o modelo de ensino e de educação do país. E a educação não tem conseguido influenciar a sociedade como um todo no sentido de transformá-la, pois está condicionada a manter o “status quo”."


Como cartão de visitas da segunda matéria só cito o seguinte: pra professora, a grande vanguarda na área da pedagogia é a "Pedagogia Crítica dos Conteúdos", baseada no... materialismo histórico! Sim: Hegel! Trecho das anotações do meu caderno (sim, tive que escrever o que vai):


"...movimento pedagógico interessado na educação popular, valorização da escola pública e do trabalho do professor, do ensino de qualidade para o povo (povo, essa entidade abstrata) e, especialmente, na aceitação da importância do domínio do conhecimento por parte de professores e alunos como condição para participação efetiva do povo nas lutas sociais (na política, na profissão, no sindicato, nos movimentos culturais). A didática, nesta teoria, tem como objetivo a direção do processo de ensinar, tendo em vista finalidades sócio-políticas e pedagógicas..."


Pra quem me conhece, imagina as cólicas que tenho nessas aulas de "pedagogia do oprimido", aquela coisa de "serumano enquanto agente social de transformação" (sim, as 02 professoras são fanzocas do Paulo Freire; aliás, poupo vocês da descrição da pedagogia libertadora, copyright paulofreireano).


E eis que hoje tive as 02 provas, das 02 matérias. E nas 02 provas havia uma questão pedindo texto dissertativo - na de Educação Básica um texto sobre a atuação do governo na questão educacional. Na outra, um panorama histórico da didática: da influência da psicologia (Jung, pra ser mais exato) até a didática crítica de conteúdo. Decidi fazer um teste, arriscando minha sagrada nota (q, a essa altura do campeonato, é o q interessa na "sempre-atualizada"): escrevi um texto menos eu-mesmo possível. Teci loas a tudo aquilo que acho causa do nosso atraso. Que o governo não intervém de forma adequada. Que as verbas são insuficientes. Que o materialismo histórico deu a didática uma posição chave não para entender, mas para transformar a sociedade - e cabe a nós, futuros professores, patrocinar a transformação social pelo conhecimento. Resumindo, enchi de clichês esquerdistas os mais descarados e primários. Depois posto as notas, ou pelo menos os comentários das questões. Mas sou capaz de apostar que, pelo menos nessas 02 questões, mandei bem. Dê às pessoas o que elas querem, não é isso? Que merda...


PS: Que nojo a festança do sindicato distribuindo espumante e uísque 12 anos no congresso. Nojo, nojo, nojo. Como diz o bom e velho Reinaldão, pareço-me um pouco com sindicalistas: aprecio boas bebidas, eles também. Eu bebo com meu dinheiro, E ELES TAMBÉM! Bleargh!

PS 2: Cienciano 0 x 3 Mengão. Jogando bem e na altitude. Lá vamos nós!

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

APOIO

Amplo e irrestrito apoio à minha nova e já querida amiga Janaína Leite. A casa vai cair, canalha!

- Porque é hora de a mentira ser desmascarada;
- Porque é hora de os fracos de caráter perecerem em praça pública;
- Porque é hora de ver quem teme a verdade;
- Porque a verdade virá a tona. Por menos que eles queiram.

E como ela disse que está triste, eu respondo: Fica não, menina; levanta a cabeça e vamos em frente. Vc tem gente boa disposta a caminhar contigo. Eles não tem nem a própria consciência... o que eles estão tentando fazer com uma pessoa do seu talento, simpatia, competência e caráter não passará impune. Eles provocaram? Azar o deles! Pq nós vamos vencer!

Queen - Don't stop me now

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sábado, 5 de abril de 2008

É tão bonito andar na cidade de São Paulo

Estive em São Paulo hoje, sábado. Grandes Galerias (ou Galeria do Rock, pros iniciados). Deixei o couro lá e voltei vivo, apesar de tudo, Deus do céu! Quatro DVDs, uma blusinha pra Sefir e uma camiseta do filme Kill Bill pra mim (sei q parece coisa de babaca metido a cult, mas mesmo assim cravo sem medo: gosto muito dos filmes do Tarantino. E acho Kill Bill melhor que Pulp Fiction - hoje. Não sou tão definitivo). Mas este não é um post sobre Tarantino. É sobre os DVDs. Cousa fina. Tá, teve um gato por lebre no meio, mas até esse foi ótimo.
  • LED ZEPPELIN - Knebworth 79: First Night. Só não é o "último show" do Zep por que eles tocaram 02 noites e essa é (oh!) a primeira; mas foi a última gig deles (tem coisas q só em inglês mesmo...). É fantástico: primeiro pq é Led Zep, segundo pq eles tocam muito alto, terceiro pq o set é fantástico. Qualidade de imagem de razoável pra boa, o som nítido (hey, it's a bootleg! Que graça teria um bootleg com som surround?). Destaques: abertura, com Song Remais The Same. Sick Again. Ten Years Gone. Achiles Last Stand, ah, caramba... todos os sons! A boa forma de Robert Plant (se não fosse pelo cabelo armado e a blusinha amarradinha, levava 10 com louvor). O desfile de guitarras de Jimmy Page: a Gibson com 02 braços, a Gibson Standard, Fender Stratocaster, Fender Telecaster. E John "Bonzo" Bonham, claro. John Paul Jones? É o cara que mantém o negócio coeso - até pq, os outros 03 estão chapadaços...
  • ROLLING STONES - Ladies and Gentlemen: The Rolling Stones. Quem me conhece há mais tempo sabe o quanto estive atrás disso! Os Stones no auge, tour do Exile on Main Street (a.k.a. "enciclopédia rock"), eles muito doidos, naipe de metais, repertório clássico, som no talo, Mick Taylor e Keith Richards descendo o braço. Cara, começa com Brown Sugar, emenda com Bitch, passa pra Gimme Shelter... tem Midnight Rambler (melhor versão ever), Street Fighting Man, Jumping Jack Flash, Rip This Joint, Tumbling Dice... valeu a pena esperar.
  • BLACK SABBATH - Live in Athens 2005. O tal gato por lebre. Primeiro, o show não é em Atenas. Segundo, não se ouve o público (vá lá, dos males o menor; foda seria não ouvir a banda, né?). Terceiro: vi vários DVDs do Sabbath. Muitos. O que me fez decidir por esse foi o fato de ter a alucinante Into The Void. E NÃO TEM! Beleza... tem Sweet Leaf, o que ameniza a dor. E o som também está decente. E é Black Sabbath: Osbourne, Iommi, Butler e Ward. Yeah!
  • CHRIS CORNELL - Personal Fest: 07 Dicembro 2007. A grande vedete do pacote. Fomos ao (ótimo) show dele em SP, em 13 de dezembro, o que torna este DVD praticamente o registro do show que fomos. Mas não é só isso: na loja, o DVD não queria rodar de jeito nenhum. Até que o cara fez um ajuste e conseguiu meio na cega. Voltamos pra SJC e eu pensando em como me mataria se esse DVD não rolasse em casa. E não é que o bichinho não só rodou moleza como ainda por cima é bom pra cacete? Imagem e som perfeitos (quase surround, hehe), a banda afiadíssima, outro desfile de instrumentos maneiros, e ele cantando muito, inspiradaço. O repertório é aquela delícia, com destaque pros sons do Soundgarden: Outshined, Let me Drown, Spoonman, Black Hole Sun, Rusty Cage (uh!) e o esporro fantástico em Slaves and Bulldozers - com direito a medley: Bela Lugosi is Dead (Bauhaus), 4th of July (Soundgarden) e Whole Lotta Love (Zep). E nessa hora, no show, eu percebi a razão de o Garden não ser tão cultuado: aquilo é som pra pirar. Denso demais pra frequentar parada de sucesso. Muita viagem, muito volume. Azar, eu curti. E aproveito pra deixar um recado pro crítico do Estadão que achou o show morno e a banda poseur: bejame el culo, mané.
Muro das lamentações: muita camiseta doida (Scarface, Godfather, Speed Racer), o cd Tattoo, do Rory Gallagher, por 15 contos!!! Esse eu ainda vou chorar por ter deixado passar. Bem, vou colocar meu Irish Tour pra rolar...

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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Não sei se adianta, mas...

Comentários anônimos liberados. Sei lá pq não estavam antes... vamos ver no q vai dar - se é q vai dar em algo...

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