Do porquê ser professor
Professor: Sérgio, rapaz. Estou felicíssimo com sua força de vontade. Parabéns! Como recompensa pelo esforço e como referência aos colegas, sua menção, neste conteúdo, é "O".
Sérgio: Nossa Senhora! Quando o senhor me pediu para ficar, imaginei que era bronca, ou que o senhor ia me dizer pra procurar outro curso. Caramba, "O"??? Muito obrigado, professor!
P: Longe disso! Nâo me agradeça, você ganhou esta menção por mérito seu. Essa força de vontade, essa gana, são características de um grande profissional, com um grande caráter. E como prova de que aprovo e louvo este seu esforço, toma. É um presentinho meu pra você. (saca da mesa, escondido embaixo do diário, o livro "Um Cadáver Ouve Rádio", do brilhante Marcos Rey, Série Vaga-Lume).
S (com os olhos cheios d'água): Caramba, professor, muito obrigado. Nem sei o quê dizer... eu... eu... (começa a chorar copiosamente) Muito obrigado! Hoje mesmo vou ler o livro!
P: Querido, literatura é hábito. Começando, você não pára mais. E se aprimora pra vid...
S: Nossa, tem até dedicatória!!!
P: Tem, tem. Vá em frente, rapaz! Força, persista! Você está no caminho certo.
S (chorando): Obrigado, obrigado! (chora, enxuga o rosto e sai da sala, murmurando "obrigado, professor" a cada passo).
Outro aluno entra para o feedback. Senta, me olha com olhar indagador e dispara:
- Professor, o quê o senhor fez ou disse pro Sérgio que ele saiu com uma cara tão feliz aqui da sala? Ele estava literalmente radiante!
Marcadores: educação, letras, Marcos Rey, profissão professor, série vaga-lume