quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Dos clássicos e da literatura. E da poesia. E Drummond!

- Você vai trabalhar Capitães de Areia no nono ano do ensino fundamental? Os alunos não têm preparo inteletctual pra isso!
- É mesmo, Rover! Imagina: Contos do Machado de Assis, Alice no País das Maravilhas... não dá! É só pra se dizer chique. Imagina só...
- Pois eu acho legal. O aluno deve ser apresentado às grandes obras o quanto antes.

...

Eu também acho. Legal, ousado e importante. Só senti falta de Clarice Lispector (quanto tempo perdido, pq não li antes?!). Na poesia, colocaria Drummond no lugar de Manoel Bandeira - ou, em tempos de aquecimento global, João Cabral (mas O Rio, não Morte e Vida).
Aqui uma correção - ou por outra: um acerto de contas com a minha própria história. O primeiro grande poeta, pra mim, foi Drummond. Depois dele, me encantei com Baudelaire. Depois, meu período punk me fez negar tudo (ó, se arrependimento matasse...). Retornei à poesia por João Cabral, Manoel Bandeira foi uma inspiração para esse blog (juntamente com Fernando Pessoa, outra piração: explicação neste post). Pirei com Gregório de Mattos. T. S. Eliot, Ezra Pound - mais pela crítica, embora a poesia de ambos me fascine. Mario Faustino, por indicação do Reinaldo Azevedo. Murilo Mendes, Fabrício Carpinejar, o velho e o moço. E volto à Drummond, pleno de poesia. Lendo o inncrivelmente belo estudo do Affonso Romano de Santana, "Drummond, o Gauche no Tempo". E eu, que sempre me achei outsider em meio a tudo, me descobri gauche. Obrigado, poesia.

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1 Comentários:

Às 16 de fevereiro de 2010 às 19:14 , Blogger thais cavalcanti disse...

perdeu tempo demais sem clarice, realmente. :)

 

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