domingo, 21 de junho de 2009

Pula a fogueira, iá iá

Festa Junina, sábado agora. Impressões:

- Ser pai é ser praticamente um Highlander: abaixar, ter que lidar com máquinas que não disparam quando você precisa (quem foi o sonofabitch que inventou máquina digital com DOIS flashes?), mães insanas querendo tirar foto ao mesmo tempo, poeira do cacete, música ruim, palpite de todo mundo que acha que faz melhor que você... e ainda fazer tudo isso ABAIXADO! Ai, meus joelhos!

- Muita comida e bebida. Vinho quente (pra cacete), bolinho caipira (iguaria vale paraibana, fantástico!), pipoca, pastel, caldinhos e afins. Mas enche rápido - e olha que Rover é um especialista na arte de comer... muito.

- E com esse papo de "comprar fichinha", o dinheiro vai que você nem vê: quando cai na real, gastou 30 paus!

- Me deter um pouco na questão da música. Gostar de rock and roll é carregar um fardo: tudo que não é rock and roll as pessoas acham que vc odeia - e fazem questão de lembrar isso a cada rima mal feita cantada em dupla q vc escuta. ISSO é mais chato que "pega foooogo o cabaré", entre outras coisas ouvidas. Confesso que já tive meus radicalismos, tudo bem. Mas eu tinha DEZOITO anos, por aí. Hoje, ainda mais depois de ter arrumado a casa ouvindo som alto o dia todo, estava de boa (ou como brinquei com minha irmã, "vacinado", haha). Confesso que até curti algumas coisas (no sentido de achar engraçado mesmo, pq engraçado é). Mas o lance era a festa das minhas filhas, curtir, brincar, beber e comer. É aquela história: a música que EU escolho, eu escuto na minha casa, no meu carro ou com meus amigos. Quando não tenho essa prerrogativa, é let it be. Na boa. Agora, O CONTRÁRIO não acontece. Quem não escuta rock, ou blues, ou jazz, ou simplesmente quem não liga muito para o que sai do alto falante, não tolera a diferença. Experimenta passar um dia inteiro, num churrasco, ouvindo esse neo-sertanejo, ou esse reggae / forró universitário, e então tenta colocar uma sequência de rocks que não seja padrão FM. Você é execrado - já passei por isso "n" vezes. Então quem não é tolerante, my friend? E eu falo isso sem querer pagar de dono da verdade ou por rancor de algo. É observação pura mesmo. Mas que seja cada um na sua.

- E eu passaria por tudo de novo pra ver cada risada das minhas meninas. Dançaria quadrilha dos casais de novo, só pra ver Sefir feliz.

- E como tudo acaba bem, agora tocando Master of Puppets no som do quarto. Hora de acabar o post.

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5 Comentários:

Às 21 de junho de 2009 às 20:17 , Blogger thais cavalcanti disse...

esse lance do rock é que nem o lance da religião: é legal um católico te enfiar goela abaixo os mandamentos da igreja, mas não é legal o contrário. enfim...

 
Às 22 de junho de 2009 às 04:05 , Blogger Marie Tourvel disse...

Só quem tem filhos entende isso, né, Rover? Eu entendo bem. Embora meu moleque já tenha 13 e seja apaixonado por rock -ainda bem, de vez em quando sou obrigada a ouvir um putz putz, já que é o que os amiguinhos dele ouvem bastante.

Estou contente demais por você ter retomado o Seleta, querido. Você fez muita falta.

Beijos!

 
Às 22 de junho de 2009 às 07:55 , Blogger Léo Mariano disse...

olá Rover

Nossa, bolinho caipira é bom demais.com uma pimentinha e um café fresquinho.Tem pra ninguém.Bom que aqui em Taubaté há pastelarias que fazem o bolinho fora de época, e claro, o bolinho que minha mãe faz.

O delícia!!!!

Abs

 
Às 22 de junho de 2009 às 14:09 , Anonymous Anônimo disse...

ser rockero nesse pais de merda é foda

 
Às 26 de junho de 2009 às 06:01 , Blogger Sabrina Rocha disse...

Foi uma delícia dançar quadrilha com vc.
Te amo
Bjo

 

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